segunda-feira, 26 de março de 2012
Leishmaniose canina, a importância do rastreio - rastreio da infecção
A pesquisa de anticorpos para Leishmania em amostras de soro é o método mais simples e tem sido o mais utilizado para determinar a prevalência de infecção em populações caninas. Uma limitação da serologia é a impossibilidade de se diagnosticar a infecção durante o período de seroconversão. Não obstante, estudos longitudinais indicam que os cães naturalmente infectados seroconvertem no decurso da infecção.
A nível individual, está previsto que cães clinicamente assintomáticos devam ser testados serologicamente para a presença de infecção por Leishmania se foram importados de um país ou de uma área em que a LCan é endémica ou se vão viajar para estes locais, se servem como dadores de sangue ou se os seus donos desejam saber do estado do animal relativamente a uma possível infecção precoce e à possibilidade de desenvolverem a doença. É de referir que o protocolo de aplicação da vacina contra a LCan disponível no mercado português só deve ser iniciado em cães seronegativos.
Um título crescente de anticorpos pode indicar que um cão, mesmo assintomático, vai desenvolver LCan. A detecção precoce da infecção e da possível doença é benéfica para o animal, pois permite a instituição atempada de terapia, que vai evitar, ou pelo menos minorar, o desenvolvimento de manifestações clínicas. Assim sendo, os cães assintomáticos que vivem em áreas em que a leishmaniose é endémica deveriam ser avaliados periodicamente a intervalos de 6 a 12 meses, para a detecção precoce de uma eventual infecção. Os cães seropositivos assintomáticos devem ser tratados ou seguidos de acordo com o título de anticorpos. Os cães com títulos altos devem receber medicação anti-Leishmania. Os cães seropositivos confirmados com baixo títulos de anticorpos devem ser seguidos através de exame físico, exames complementares (hemograma, bioquímica sérica e urianálise) e testes serológicos, com a regularidade de 3 a 6 meses para se avaliar como progride a infecção. Se o seu título aumentar significativamente estes animais devem ser tratados.
Os cães aparentemente saudáveis de áreas em que a LCan é endémica devem ser rastreados para a presença de ADN de Leishmania apenas se se destinam a exportação, se são dadores de sangue, se são animais de companhia de pessoas imunodeprimidas ou se fazem parte de certos estudos epidemiológicos. De outro modo, para rastreio de cães saudáveis deve-se recorrer à PCR combinada com serologia ou apenas à serologia. Os cães clinicamente saudáveis com PCR positiva e seronegativos devem ser avaliados serologicamente a intervalos de 6 a 12 meses, para se averiguar de uma possível seroconversão. Apesar de o tratamento não ser recomendado nestes casos, estes animais devem ser alvo de medidas profilácticas com insecticidas repelentes, tal como acontece com os outros infectados [6].
A nível individual, está previsto que cães clinicamente assintomáticos devam ser testados serologicamente para a presença de infecção por Leishmania se foram importados de um país ou de uma área em que a LCan é endémica ou se vão viajar para estes locais, se servem como dadores de sangue ou se os seus donos desejam saber do estado do animal relativamente a uma possível infecção precoce e à possibilidade de desenvolverem a doença. É de referir que o protocolo de aplicação da vacina contra a LCan disponível no mercado português só deve ser iniciado em cães seronegativos.
Um título crescente de anticorpos pode indicar que um cão, mesmo assintomático, vai desenvolver LCan. A detecção precoce da infecção e da possível doença é benéfica para o animal, pois permite a instituição atempada de terapia, que vai evitar, ou pelo menos minorar, o desenvolvimento de manifestações clínicas. Assim sendo, os cães assintomáticos que vivem em áreas em que a leishmaniose é endémica deveriam ser avaliados periodicamente a intervalos de 6 a 12 meses, para a detecção precoce de uma eventual infecção. Os cães seropositivos assintomáticos devem ser tratados ou seguidos de acordo com o título de anticorpos. Os cães com títulos altos devem receber medicação anti-Leishmania. Os cães seropositivos confirmados com baixo títulos de anticorpos devem ser seguidos através de exame físico, exames complementares (hemograma, bioquímica sérica e urianálise) e testes serológicos, com a regularidade de 3 a 6 meses para se avaliar como progride a infecção. Se o seu título aumentar significativamente estes animais devem ser tratados.
Os cães aparentemente saudáveis de áreas em que a LCan é endémica devem ser rastreados para a presença de ADN de Leishmania apenas se se destinam a exportação, se são dadores de sangue, se são animais de companhia de pessoas imunodeprimidas ou se fazem parte de certos estudos epidemiológicos. De outro modo, para rastreio de cães saudáveis deve-se recorrer à PCR combinada com serologia ou apenas à serologia. Os cães clinicamente saudáveis com PCR positiva e seronegativos devem ser avaliados serologicamente a intervalos de 6 a 12 meses, para se averiguar de uma possível seroconversão. Apesar de o tratamento não ser recomendado nestes casos, estes animais devem ser alvo de medidas profilácticas com insecticidas repelentes, tal como acontece com os outros infectados [6].
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