segunda-feira, 26 de março de 2012
Leishmaniose canina, a importância do rastreio - diagnóstico da doença
O espectro clínico da LCan é
variado mas inespecífico, pelo que o diagnóstico requer uma abordagem baseada não
só na história clínica e no exame físico mas também em exames complementares,
que incluem métodos ou testes para a detecção específica do parasita. Diversos
destes últimos estão disponíveis, mas é essencial compreender o fundamento de
cada teste diagnóstico, a sua interpretação e as suas eventuais limitações. Nos
animais clinicamente suspeitos o diagnóstico da doença é frequentemente
alcançado pela evidenciação de formas parasitárias em esfregaços de tecidos,
pela detecção de ácidos nucleicos do parasita através da reacção em cadeia da
polimerase (PCR), mas sobretudo pela detecção qualitativa ou quantitativa de
anticorpos para Leishmania no sangue.
Os títulos altos de anticorpos estão associados a elevada carga parasitária e têm valor diagnóstico. Alguns cães permanecem seronegativos durante períodos variáveis após terem sido infectados com Leishmania. No entanto, devido ao relativamente longo período de incubação, os cães doentes serão muito provavelmente seropositivos. Por outro lado, a presença de baixos títulos de anticorpos não é obrigatoriamente indicadora de infecção, sendo necessário confirmar ou excluir a suspeita de LCan por outros métodos como citologia, histopatologia e/ou PCR.
Sobretudo em áreas de endemicidade da doença, mas não exclusivamente, os médicos veterinários devem incluir a LCan no diagnóstico diferencial quando os cães apresentam, entre outras, proteinúria renal persistente ou azotemia renal, anemia não-regenerativa, leucocitose ou leucopenia, hiperproteinemia sérica, hiperglobulinemia policlonal gama ou beta, hipo-albuminemia ou actividade aumentada das enzimas hepáticas [5].
Os títulos altos de anticorpos estão associados a elevada carga parasitária e têm valor diagnóstico. Alguns cães permanecem seronegativos durante períodos variáveis após terem sido infectados com Leishmania. No entanto, devido ao relativamente longo período de incubação, os cães doentes serão muito provavelmente seropositivos. Por outro lado, a presença de baixos títulos de anticorpos não é obrigatoriamente indicadora de infecção, sendo necessário confirmar ou excluir a suspeita de LCan por outros métodos como citologia, histopatologia e/ou PCR.
Sobretudo em áreas de endemicidade da doença, mas não exclusivamente, os médicos veterinários devem incluir a LCan no diagnóstico diferencial quando os cães apresentam, entre outras, proteinúria renal persistente ou azotemia renal, anemia não-regenerativa, leucocitose ou leucopenia, hiperproteinemia sérica, hiperglobulinemia policlonal gama ou beta, hipo-albuminemia ou actividade aumentada das enzimas hepáticas [5].
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