A INNO disponibiliza 4 tipos de análises para a Toxoplasmose: pesquisa de anticorpos policlonais, anticorpos IgM, anticorpos IgG e PCR.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Toxoplasmose: que análise pedir à INNO e como interpretar os resultados?
A INNO disponibiliza 4 tipos de análises para a Toxoplasmose: pesquisa de anticorpos policlonais, anticorpos IgM, anticorpos IgG e PCR.
A pesquisa de anticorpos policlonais é indicada para confirmar ou para descartar a presença da doença (pesquisa indiferenciada dos dois tipos de anticorpos IgG e IgM). A detecção de anticorpos policlonais é aconselhada em animais cujas proprietárias, não imunes à toxoplasmose, estão grávidas e que se apresentam à consulta para saber se os seus gatos constituem ou não um risco para a sua gravidez. Um gato seronegativo possui um maior risco em saúde pública, porque irá eliminar oocistos quando exposto pela primeira vez ao organismo. Os animais já expostos ao Toxoplasma e, portanto, imunizados, apresentam uma probabilidade de re-excreção muito baixa. A positividade do teste pode dever-se a anticorpos IgM (o que será raro em gatos saudáveis sem sinais clínicos), pelo que o animal deverá ser colocado em quarentena por um período de 1 a 3 semanas.
A pesquisa de anticorpos IgM é indicada para diagnóstico de infecção activa e na presença de sinais clínicos. Os anticorpos IgM são detectados a partir do 7º dia após infecção (PI) e começam a diminuir ao 20º dia PI.
A evidência de títulos de IgM ou um aumento de 4 vezes dos títulos de IgG ou IgA, pode significar uma infecção recente, mas não necessariamente eliminação de oocistos. Alguns gatos não desenvolvem títulos detectáveis de IgM e noutros estes títulos persistem durante meses ou anos após a infecção. Experimentalmente, detectaram-se títulos persistentes de IgM em gatos coinfectados com FIV ou sujeitos a corticoterapia ou com reexposição ao Toxoplasma.
A pesquisa de IgG é indicada para conhecer o estado de imunização do animal. Uma vez infectados, os animais apresentam quistos tecidulares durante o resto da vida, estimulando uma resposta imune humoral permanente e constante.
Um gato seropositivo a IgG provavelmente não elimina oocistos e é menos provável que o faça se reexposto ou imunossuprimido. As recomendações são no sentido de evitar uma nova exposição a oocistos.
Estudos demonstram que aproximadamente 80% dos gatos, experimentalmente inoculados com Toxoplasma, desenvolvem títulos detectáveis de IgM e 100% desenvolvem títulos detectáveis de IgG e IgA.
Vários anos após infecção experimental, podem ainda ser encontrados títulos de IgG maiores que 1:30000. Títulos persistentemente altos de IgG reflectem apenas a contínua presença do antigénio.
A INNO disponibiliza também PCR de Toxoplasma gondii em amostras biológicas (LCR, sangue EDTA, placenta, lavado brônquial e humor aquoso). É um teste muito sensível, no entanto, não permite a distinção entre infecção aguda ou infecção crónica subclínica em animais que apresentam quistos tecidulares.
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