segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Glossário

Anisocitose – Variação no tamanho dos eritrócitos devido à presença de macrocitos e/ou microcitos entre eritrócitos de tamanho normal (normocitos)

Macrocitos – Eritrócitos com volume celular superior ao normal

Microcitos - Eritrócitos com volume celular inferior ao normal

Esferócitos – Eritrócitos de aspecto esferóide, geralmente associados a AHIM.

Policromasia – Presença de eritrócitos policromatófilos no esfregaço sanguíneo.

Eritrócitos policromatófilos – Eritrócitos de cor azul-cinzenta com resíduos de RNA. Os eritrócitos policromatófilos (corados com colorações do tipo Romanowsky) são sinónimos dos reticulócitos (observados na coloração com novo azul de metileno) e estão associados ao aumento da actividade eritropoiética.

Hipocromia – Diminuição da intensidade da coloração citoplasmática dos eritrócitos e aumento da palidez central, causados por diminuição da hemoglobina na célula.

Rouleaux – Formações de eritrócitos semelhantes a pilhas de moedas.

Aglutinação eritrocitária – Agregados semelhantes a cachos de uva que ocorrem no sangue de alguns animais com AHIM.

Poiquilocitose – Termo genérico aplicado à presença de eritrócitos de forma anormal.

Equinócitos – Eritrócitos espiculados com múltiplas projecções de aspecto semelhante e uniformemente espaçadas.

Queratócitos – Eritrócitos com uma ou duas projecções que formam uma vesícula rupturada.

Esquizócitos – Fragmentos eritrocitários irregulares que resultam do fluxo turbulento ou deposição de fibrina intravascular.

Acantócitos – Eritrócitos espiculados com duas ou mais projecções irregulares, frequentemente rombas.

Ovalócitos – Eritrócitos de forma oval.

Dacriócitos – Eritrócitos em forma de lágrima, geralmente associados a incapacidade do eritrócito em voltar à forma anterior, após deformação nos vasos sanguíneos.

Leptócitos – Células estreitas com aumento do rácio membrana:volume, que podem aparecer dobradas no esfregaço sanguíneo devido ao excesso de membrana.

Codócitos – Um tipo de leptócitos, semelhante a um alvo devido à distribuição central e periférica da hemoglobina, deixando uma zona pálida entre as duas anteriores.

Estomatócitos – São um tipo de leptócitos em forma de taça, com áreas ovais de palidez central.

Basophilic stippling – Eritrócitos com agregação punctátil de RNA, em esfregaços com colorações do tipo Romanowsky. Pode ocorrer em animais anémicos mas também pode indicar toxicidade por chumbo.

Corpos de Howell-Jolly – Remanescentes nucleares basofílicos no citoplasma de eritrócitos.

Corpos de Heinz – Formação redonda que se projecta da membrana dos eritrócitos ou aparece como um pequeno ponto refráctil no citoplasma.

Eccentrócitos – Eritrócitos com a hemoglobina condensada numa parte da célula, deixando uma área clara na restante célula.

Eritrócitos nucleados (nRBC’s) – Eritrócitos com núcleo por vezes observados em esfregaços de sangue e que podem incluir metarrubricitos, rubricitos e ou outros estádios iniciais de desenvolvimento eritróide.

Reticulócitos – Eritrócitos imaturos anucleados dos mamíferos, que contêm RNA residual e mitocôndrias, agregados num padrão reticular quando corados com corantes vitais (ex: novo azul de metileno).

Brometo de potássio – Fármaco usado no controlo de convulsões epilépticas, isoladamente ou em combinação com fenobarbital. A sua semi-vida é de 25 dias e são precisos cerca de 4 meses até atingir concentrações estáveis no sangue.

Ácidos biliares – Os ácidos biliares são sintetizados no fígado como um produto de degradação do colesterol, e posteriormente excretados pela vesícula biliar. São libertados no intestino delgado onde ajudam a solubilizar lípidos da dieta (tais como o colesterol), ajudando na sua absorção para a corrente sanguínea.

Albumina – A albumina é uma proteína de ligação e de transporte essencial, além de importante condutora de diversas substâncias e agente principal da pressão osmótica coloidal do plasma.

Fosfatase alcalina – Enzima hidrolítica que atua de maneira eficiente em pH alcalino. É formada no fígado e as suas isoenzimas são encontradas em diferentes tecidos; as isoenzimas com significado clínico são a hepática, a óssea, a intestinal, a placentária e a induzida por corticosteróides (esta última apenas em cães).

ALAT – A alanina aminotransferase, anteriormente conhecida como transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) é uma enzima hepato-específica. A sua actividade aumenta com a necrose ou dano hepatocelular.

Amilase – Enzima que catalisa a degradação hidrolítica de carbohidratos complexos. As principais fontes de amilase são o pâncreas, o fígado e o intestino delgado.

ASAT – A aspartato aminotranferase, também conhecida como transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente no citoplasma e nas mitocôndrias. Está presente em vários tecidos e o aumento da sua actividade está geralmente associado a dano hepático ou muscular.

Bilirrubina – A bilirrubina é um pigmento produzido pela degradação do grupo heme da hemoglobina e, em menor extensão, de outras porfirinas. A bilirrubina não conjugada (ou indirecta) é produzida maioritariamen nos fagócitos mononucleares, sendo depois transportada no sangue até ao fígado, onde se forma a bilirrubina conjugada (ou directa) que é posteriormente excretada para os canalículos biliares.

Cálcio – O cálcio é um catião necessário para diversas funções celulares, tais como contracção muscular, mineralização dos ossos, metabolismo glicogénico e condução de impulsos nervosos. Pode ser encontrado em três formas: sob a forma de cálcio ionizado (≈50%), cálcio ligado a proteínas (≈40%) e complexos de cálcio (≈10%).

Colesterol – É um dos principais componentes das membranas celulares e o precursor da síntese de hormonas esteróides e ácidos biliares. O colesterol é transportado no plasma por lipoproteínas.

Creatina quinase – A creatina quinase (CK) é uma enzima dimérica essencial na produção de energia muscular; é formada a partir de duas subunidades designadas por M (muscular) e B (cérebro). Valores elevados de CK são observados no dano muscular esquelético e cardíaco.

Creatinina – A creatinina é sintetizada endogenamente a partir da creatina muscular. A creatinina é filtrada livremente nos glomérulos e visto que não ocorre reabsorção tubular e a secreção tubular é mínima, é um dos índices mais sensíveis para determinar a taxa de filtração glomerular.

Glucose – Os carbohidratos fornecem energia ao corpo por meio da glicose, que representa o monossacarídeo mais importante do sangue e é um fornecedor de energia indispensável para a função celular.

Gama-glutamil transferase – A gama-glutamil transferase (GGT) é uma transferase predominantemente associada aos hepatócitos, células epiteliais biliares, células do epitélio tubular renal e células epiteliais mamárias. A sua medição é geralmente usada no diagnóstico e monitorização de doenças hepatobiliares.

Lactato desidrogenase – A LDH é uma enzima tetramérica composta por duas subunidades distintas e que possui cinco isoenzimas. Está amplamente presente em vários tecidos pelo que a sua utilidade é reduzida no diagnóstico de doença hepática ou muscular, a não ser que se meçam paralelamente outras enzimas (ex: ASAT, ALAT, CK).

Magnésio – O magnésio é um dos catiões mais abundantes do organismo e tem um papel fundamental na respiração celular, no metabolismo da glicose e no transporte transmembranar.

Fósforo – O fosfato é o principal anião das células e o seu metabolismo está fortemente relacionado ao do cálcio. No corpo, a principal forma do fósforo é o sal de fosfato de cálcio, uma substância inorgânica presente nos ossos.

Proteína total – A proteína total no soro, incluindo a albumina, é responsável pelo transporte de substâncias, incluindo o de macromoléculas, e pela manutenção da pressão osmótica do plasma.

Triglicerídeos – Os triglicerídeos são os lípidos mais abundantes do corpo. São formados por três ácidos gordos e um glicerol, e são transportados no plasma em combinação com as apolipoproteínas. O aumento da sua concentração no sangue pode ser associado a doença endócrina, hepática, pancreática ou doença renal.

Ureia – A ureia é o produto final do catabolismo proteico. Os rins são a via mais importante de excreção de ureia e o aumento da sua concentração é resultado da diminuição da filtração glomerular.

Tiroxina (T4) – A tiroxina é, em conjunto com a triiodotironina (T3), a principal hormona da tiróide; a sua função é aumentar o metabolismo celular e estimular o crescimento nos jovens. Aproximadamente 99,9% da T4 circulante encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.

T4 livre – Fracção da T4 que não se encontra ligada a proteínas e como tal é facilmente difusível e reflecte o verdadeiro estado da tiróide.

Triiodotironina (T3) - A triiodotironina é, em conjunto com a tiroxina (T4), a principal hormona da tiróide; a sua função é aumentar o metabolismo celular e estimular o crescimento nos jovens. Aproximadamente 99,0% da T3 circulante encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.

T3 livre – Fracção da T3 que não se encontra ligada a proteínas e como tal é facilmente difusível e reflecte o verdadeiro estado da tiróide.

TSH – Hormona hipofisária que estimula a segregação das hormonas da tiróide.

Anticorpos anti-tiroglobulina – A presença de anticorpos anti-tiroglobulina é indicativa de tiroidite autoimune. Aproximadamente 20% dos cães com um resultado positivo neste teste exibem uma outra alteração analítica sugestiva de hipotiroidismo num intervalo de um ano após a medição.

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