quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A INNO
A INNO é um Laboratório de Referência, especialmente
concebido para Medicina Veterinária, oferecendo a todos os Médicos Veterinários Portugueses, há 12 anos, a possibilidade de usufruírem de um serviço laboratorial ao nível
dos melhores Laboratórios Internacionais.
Só assim foi possível garantir a mais
ampla e inovadora gama de análises laboratoriais que resulta na oferta de um serviço
de qualidade.
Somos líderes na prestação de serviços laboratoriais em Medicina Veterinária, e oferecemos um serviço único, fiável, rápido e personalizado, orientado para o Médico Veterinário e para as exigências do seu dia-a-dia.
Todos os dias, a nossa equipa técnica de Médicos
Veterinários trabalha em prol dos seus colegas Veterinários e parceiros. Procuramos
sempre os melhores profissionais e fornecemos-lhes os recursos que necessitam
para serem os melhores naquilo que fazem. O resultado é que todos os nossos
serviços têm a capacidade de enriquecer o trabalho do Médico Veterinário em
geral.
O nosso propósito não é só apenas oferecer resultados, sem
que o mesmo seja convertido numa percepção de segurança no diagnóstico final.
Com isto conseguimos atingir um objectivo único que na INNO desde sempre
perseguimos, ser um importante colaborador de qualquer CAMV.
A INNO é o principal Laboratório de Referência em Portugal, oferecendo o catálogo de análises diagnósticas mais completo que existe no mercado e dispõe da equipa técnica mais reconhecida a nível nacional, constituída essencialmente por Médicos Veterinários.
Facilitamos todo o material necessário para a correcta colheita e manuseamento das amostras, um serviço completamente inovador de consulta de resultados e requisição de análises a partir de qualquer lugar, a qualquer hora e em tempo real.
Disponibilizamos os resultados no próprio dia, na esmagadora maioria das análises, sem que para isso abdiquemos de um sistema único de controlo de qualidade exaustivo, e com duplo processo de validação de resultados. No nosso laboratório todos os resultados são sempre validados por um Médico Veterinário antes de serem enviados, e ainda oferecemos um serviço inovador de atendimento telefónico de apoio ao diagnóstico por uma equipa de Médicos Veterinários especializados e altamente qualificada.
A nossa equipa está preparada e sempre disponível para prestar toda a assistência e aconselhamento necessários até à formulação do diagnóstico final.
Somos um laboratório integrado na vida dos nossos clientes.
A equipa
A INNO é constituída por uma
equipa jovem, multidisciplinar e com grande capacidade de trabalho. Pretendemos ser sempre um player dinâmico e pioneiro,
pelas suas características tecnológicas e know-how. Somos uma equipa constituída por vários Médicos Veterinários, com especializações em diversas áreas da Medicina Veterinária,
efectuadas em Portugal e no estrangeiro, com ligações a Universidades e redes
de excelência.
Joana Fonseca, MV
Desempenha funções nas áreas de Hematologia, Bioquímica, Endocrinologia, Urianálise, Imunologia e Parasitologia. Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade de Évora em 2011, desenvolveu estágios na INNO e em clínica de animais de companhia e patologia clínica na University of Tennesse, College of Veterinary Medicine.
Ricardo Lopes, DMV, MSc
Mestrado integrado em Medicina Veterinária pela Universidade de Évora em 2015. Desempenha funções de Patologista Médico e Clínico no Laboratório INNO - Serviços Especializados em Veterinária, desde 2015. Em 2012 estagiou como Médico Veterinário no Hospital Veterinário Muralha de Évora. Trabalha, desde 2013, como Médico Interno no Centro Hospitalar Veterinário e, em simultâneo, é Médico do Serviço de Urgência e Cuidados Intensivos no Hospital Veterinário de Santa Marinha. Cooperação com a Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Universidade Católica de São Paulo – Brasil e a Bulgarian Academy of Sciences na investigação de novas técnicas de diagnóstico em doenças infeciosas e autoimunes.
Leonor Delgado, DMV, MSc
Concluiu o Mestrado Integrado em Medicina Veterinária pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, em 2014. Licenciada em Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica, pelo Instituto Politécnico de Saúde do Norte - CESPU-IPSN (2008), Mestre em Patologia Oral pela mesma instituição (2011), exercendo funções de professora assistente convidada entre 2008-2012. Atualmente exerce funções como Médica Veterinária no departamento de Anatomia Patológica do Laboratório INNO - Serviços Especializados em Veterinária. Estudante de Doutoramento em Ciências Veterinárias, ramo de Ciências Biomédicas na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Participa em projetos de investigação na área da carcinogénese oral. Autora e coautora de publicações nesta área.
Paula Brilhante Simões, MV
Desempenha funções de Diretora Técnica no Laboratório INNO - Serviços Especializados em Veterinária desde Junho de 2008, sendo também responsável pelas áreas de Citologia, Hematologia e Parasitologia. Licenciada pela Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa em 1987. Mestre em Ciências Veterinárias pela UTAD e doutoranda em Ciências Veterinárias na UTAD. Executou funções de Diretora Técnica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Veterinário do Porto de 1990 a 2008 e trabalha, desde 1992, como auditora de segurança alimentar e perita para a Modelo Continente Hipermercados, SA do grupo SONAE. Oradora em diversos congressos e formadora de diversos cursos nas áreas da Citologia e Hematologia. É membro da European Society of Veterinary Clinical Pathology (ESVCP). Possui publicações em revistas nacionais e internacionais da especialidade.
Augusto Silva, MV
Desempenha funções nas áreas de Hematologia, Bioquímica, Endocrinologia, Microbiologia e Urianálise. Licenciado em Medicina Veterinária pelo ICBAS-UP em 2005. Durante os estágios realizados, adquiriu competências na área de análises clínicas, com especial relevância para a qualidade do leite. Em simultâneo com o trabalho no laboratório, realizou um estudo pioneiro em Portugal para a INNO, em consórcio com uma Associação de Produtores Leiteiros. É autor de diversos posters e artigos na área do controlo e qualidade do leite, assim como autor e coautor de diversos artigos científicos na área das análises clínicas.Joana Fonseca, MV
Desempenha funções nas áreas de Hematologia, Bioquímica, Endocrinologia, Urianálise, Imunologia e Parasitologia. Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade de Évora em 2011, desenvolveu estágios na INNO e em clínica de animais de companhia e patologia clínica na University of Tennesse, College of Veterinary Medicine.
Ricardo Lopes, DMV, MSc
Mestrado integrado em Medicina Veterinária pela Universidade de Évora em 2015. Desempenha funções de Patologista Médico e Clínico no Laboratório INNO - Serviços Especializados em Veterinária, desde 2015. Em 2012 estagiou como Médico Veterinário no Hospital Veterinário Muralha de Évora. Trabalha, desde 2013, como Médico Interno no Centro Hospitalar Veterinário e, em simultâneo, é Médico do Serviço de Urgência e Cuidados Intensivos no Hospital Veterinário de Santa Marinha. Cooperação com a Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Universidade Católica de São Paulo – Brasil e a Bulgarian Academy of Sciences na investigação de novas técnicas de diagnóstico em doenças infeciosas e autoimunes.
Concluiu o Mestrado Integrado em Medicina Veterinária pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, em 2014. Licenciada em Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica, pelo Instituto Politécnico de Saúde do Norte - CESPU-IPSN (2008), Mestre em Patologia Oral pela mesma instituição (2011), exercendo funções de professora assistente convidada entre 2008-2012. Atualmente exerce funções como Médica Veterinária no departamento de Anatomia Patológica do Laboratório INNO - Serviços Especializados em Veterinária. Estudante de Doutoramento em Ciências Veterinárias, ramo de Ciências Biomédicas na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Participa em projetos de investigação na área da carcinogénese oral. Autora e coautora de publicações nesta área.
Sobre o blog
Este blog foi desenvolvido de forma a reunir toda a
informação sobre diagnóstico laboratorial em Medicina Veterinária.
Foi construído por e para Médicos Veterinários, com o intuito
de ser uma plataforma de troca de conhecimentos sobre os mais recentes avanços
tecnológicos na área, mas também para funcionar como um local de compilação de
informação que ajude a responder às questões de ordem prática com que os
colegas se debatem diariamente na sua prática clínica.
Esperamos pelo vosso contributo sob a forma de posts,
comentários, links úteis e outros conteúdos que nos ajudem neste objectivo.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Glossário
Macrocitos – Eritrócitos com volume celular superior ao normal
Microcitos - Eritrócitos com volume celular inferior ao normal
Esferócitos – Eritrócitos de aspecto esferóide, geralmente associados
a AHIM.
Policromasia – Presença de eritrócitos policromatófilos no
esfregaço sanguíneo.
Eritrócitos policromatófilos – Eritrócitos de cor azul-cinzenta com
resíduos de RNA. Os eritrócitos policromatófilos (corados com colorações do
tipo Romanowsky) são sinónimos dos reticulócitos (observados na coloração com
novo azul de metileno) e estão associados ao aumento da actividade
eritropoiética.
Hipocromia – Diminuição da intensidade da coloração citoplasmática
dos eritrócitos e aumento da palidez central, causados por diminuição da
hemoglobina na célula.
Rouleaux – Formações de eritrócitos semelhantes a pilhas de moedas.
Aglutinação eritrocitária – Agregados semelhantes a cachos de uva
que ocorrem no sangue de alguns animais com AHIM.
Poiquilocitose – Termo genérico aplicado à presença de eritrócitos
de forma anormal.
Equinócitos – Eritrócitos espiculados com múltiplas projecções de
aspecto semelhante e uniformemente espaçadas.
Queratócitos – Eritrócitos com uma ou duas projecções que formam
uma vesícula rupturada.
Esquizócitos – Fragmentos eritrocitários irregulares que resultam
do fluxo turbulento ou deposição de fibrina intravascular.
Acantócitos – Eritrócitos espiculados com duas ou mais projecções
irregulares, frequentemente rombas.
Ovalócitos – Eritrócitos de forma oval.
Dacriócitos – Eritrócitos em forma de lágrima, geralmente
associados a incapacidade do eritrócito em voltar à forma anterior, após
deformação nos vasos sanguíneos.
Leptócitos – Células estreitas com aumento do rácio membrana:volume,
que podem aparecer dobradas no esfregaço sanguíneo devido ao excesso de
membrana.
Codócitos – Um tipo de leptócitos, semelhante a um alvo devido à
distribuição central e periférica da hemoglobina, deixando uma zona pálida
entre as duas anteriores.
Estomatócitos – São um tipo de leptócitos em forma de taça, com
áreas ovais de palidez central.
Basophilic stippling – Eritrócitos com agregação punctátil de RNA,
em esfregaços com colorações do tipo Romanowsky. Pode ocorrer em animais
anémicos mas também pode indicar toxicidade por chumbo.
Corpos de Howell-Jolly – Remanescentes nucleares basofílicos no
citoplasma de eritrócitos.
Corpos de Heinz – Formação redonda que se projecta da membrana dos
eritrócitos ou aparece como um pequeno ponto refráctil no citoplasma.
Eccentrócitos – Eritrócitos com a hemoglobina condensada numa parte
da célula, deixando uma área clara na restante célula.
Eritrócitos nucleados (nRBC’s) – Eritrócitos com núcleo por vezes
observados em esfregaços de sangue e que podem incluir metarrubricitos,
rubricitos e ou outros estádios iniciais de desenvolvimento eritróide.
Reticulócitos – Eritrócitos imaturos anucleados dos mamíferos, que
contêm RNA residual e mitocôndrias, agregados num padrão reticular quando
corados com corantes vitais (ex: novo azul de metileno).
Brometo de potássio – Fármaco usado no controlo de convulsões
epilépticas, isoladamente ou em combinação com fenobarbital. A sua semi-vida é
de 25 dias e são precisos cerca de 4 meses até atingir concentrações estáveis
no sangue.
Ácidos biliares – Os ácidos biliares são sintetizados no fígado
como um produto de degradação do colesterol, e posteriormente excretados pela
vesícula biliar. São libertados no intestino delgado onde ajudam a solubilizar
lípidos da dieta (tais como o colesterol), ajudando na sua absorção para a
corrente sanguínea.
Albumina – A albumina é uma proteína de ligação e de transporte
essencial, além de importante condutora de diversas substâncias e agente
principal da pressão osmótica coloidal do plasma.
Fosfatase alcalina – Enzima hidrolítica que atua de maneira
eficiente em pH alcalino. É formada no fígado e as suas isoenzimas são
encontradas em diferentes tecidos; as isoenzimas com significado clínico são a
hepática, a óssea, a intestinal, a placentária e a induzida por
corticosteróides (esta última apenas em cães).
ALAT – A alanina aminotransferase, anteriormente conhecida como
transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) é uma enzima hepato-específica. A sua
actividade aumenta com a necrose ou dano hepatocelular.
Amilase – Enzima que catalisa a degradação hidrolítica de
carbohidratos complexos. As principais fontes de amilase são o pâncreas, o
fígado e o intestino delgado.
ASAT – A aspartato aminotranferase, também conhecida como
transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente no citoplasma e nas
mitocôndrias. Está presente em vários tecidos e o aumento da sua actividade
está geralmente associado a dano hepático ou muscular.
Bilirrubina – A bilirrubina é um pigmento produzido pela degradação
do grupo heme da hemoglobina e, em menor extensão, de outras porfirinas. A
bilirrubina não conjugada (ou indirecta) é produzida maioritariamen nos
fagócitos mononucleares, sendo depois transportada no sangue até ao fígado,
onde se forma a bilirrubina conjugada (ou directa) que é posteriormente
excretada para os canalículos biliares.
Cálcio – O cálcio é um catião necessário para diversas funções
celulares, tais como contracção muscular, mineralização dos ossos, metabolismo
glicogénico e condução de impulsos nervosos. Pode ser encontrado em três
formas: sob a forma de cálcio ionizado (≈50%), cálcio ligado a proteínas (≈40%)
e complexos de cálcio (≈10%).
Colesterol – É um dos principais componentes das membranas
celulares e o precursor da síntese de hormonas esteróides e ácidos biliares. O
colesterol é transportado no plasma por lipoproteínas.
Creatina quinase – A creatina quinase (CK) é uma enzima dimérica essencial
na produção de energia muscular; é formada a partir de duas subunidades
designadas por M (muscular) e B (cérebro). Valores elevados de CK são
observados no dano muscular esquelético e cardíaco.
Creatinina – A creatinina é sintetizada endogenamente a partir da
creatina muscular. A creatinina é filtrada livremente nos glomérulos e visto
que não ocorre reabsorção tubular e a secreção tubular é mínima, é um dos
índices mais sensíveis para determinar a taxa de filtração glomerular.
Glucose – Os carbohidratos fornecem energia ao corpo por meio da
glicose, que representa o monossacarídeo mais importante do sangue e é um
fornecedor de energia indispensável para a função celular.
Gama-glutamil transferase – A gama-glutamil transferase (GGT) é uma
transferase predominantemente associada aos hepatócitos, células epiteliais
biliares, células do epitélio tubular renal e células epiteliais mamárias. A
sua medição é geralmente usada no diagnóstico e monitorização de doenças
hepatobiliares.
Lactato desidrogenase – A LDH é uma enzima tetramérica composta por
duas subunidades distintas e que possui cinco isoenzimas. Está amplamente
presente em vários tecidos pelo que a sua utilidade é reduzida no diagnóstico
de doença hepática ou muscular, a não ser que se meçam paralelamente outras
enzimas (ex: ASAT, ALAT, CK).
Magnésio – O magnésio é um dos catiões mais abundantes do organismo
e tem um papel fundamental na respiração celular, no metabolismo da glicose e
no transporte transmembranar.
Fósforo – O fosfato é o principal anião das células e o seu
metabolismo está fortemente relacionado ao do cálcio. No corpo, a principal
forma do fósforo é o sal de fosfato de cálcio, uma substância inorgânica presente
nos ossos.
Proteína total – A proteína total no soro, incluindo a albumina, é
responsável pelo transporte de substâncias, incluindo o de macromoléculas, e
pela manutenção da pressão osmótica do plasma.
Triglicerídeos – Os triglicerídeos são os lípidos mais abundantes
do corpo. São formados por três ácidos gordos e um glicerol, e são
transportados no plasma em combinação com as apolipoproteínas. O aumento da sua
concentração no sangue pode ser associado a doença endócrina, hepática,
pancreática ou doença renal.
Ureia – A ureia é o produto final do catabolismo proteico. Os rins
são a via mais importante de excreção de ureia e o aumento da sua concentração
é resultado da diminuição da filtração glomerular.
Tiroxina (T4) – A tiroxina é, em conjunto com a triiodotironina
(T3), a principal hormona da tiróide; a sua função é aumentar o metabolismo
celular e estimular o crescimento nos jovens. Aproximadamente 99,9% da T4
circulante encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.
T4 livre – Fracção da T4 que não se encontra ligada a proteínas e
como tal é facilmente difusível e reflecte o verdadeiro estado da tiróide.
Triiodotironina (T3) - A triiodotironina é, em conjunto com a
tiroxina (T4), a principal hormona da tiróide; a sua função é aumentar o
metabolismo celular e estimular o crescimento nos jovens. Aproximadamente 99,0%
da T3 circulante encontra-se ligada a proteínas plasmáticas.
T3 livre – Fracção da T3 que não se encontra ligada a proteínas e
como tal é facilmente difusível e reflecte o verdadeiro estado da tiróide.
TSH – Hormona hipofisária que estimula a segregação das hormonas da
tiróide.
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